Tive a oportunidade de experimentar essa nova modalidade de terapia que promete revolucionar o campo da psicologia – a EMDR. A sigla se refere aos termos em inglês: Eye Movement Desensitization and Reprocessing (a tradução seria algo como Desensibilização e Reprocessamento pelo Movimento dos Olhos). É uma técnica que trabalha estímulos bilaterais (estimula os dois hemisférios cerebrais) e visa eliminar traumas, lembranças negativas em busca de cura para as mais diversas mazelas da mente.
Eu fiz uma sessão e confesso que saí dela mais leve, mais entusiasmada. Vi os efeitos nos meus sonhos, nas minhas reações, nas mudanças de pensamento. Aconteceram episódios com a minha mãe, por exemplo, onde antes eu teria dado mais importância a certas palavras dela, mas não tive o menor impulso de reação. Costumava ser muito reativa à minha família, ficava cheia de raiva etc. Minha mãe que já vinha num caminho de me execrar e me tirar tudo o que pudesse de mim, finalmente deu o golpe final: disse que ia me tirar do plano de saúde para colocar a filha da minha irmã. Se fosse antigamente eu daria um escândalo do tipo: ” ah, já não está satisfeita com todo o mal que me causou e agora ainda quer que eu morra sem assistência médica?!!” Coisas desse tipo. Que nada. Eu simplesmente disse: ok.
Meu irmão também veio tirar satisfações de coisas do passado e eu disse apenas: ah tá… E pronto! Simples assim! Sem esforço, sem precisar ficar me lembrando do que eu prometi fazer ou não fazer da minha vida. Muito libertador! Eu recomendo!!!
As terapias alternativas, que vão direto nas lembranças corporais, ou na reprogramação da mecânica do cérebro, são muito mais efetivas que a psicanálise tradicional, pelo menos para mim. Recomendo muito.
Ainda que na primeira vez que a gente faça se sinta meio panaca – mas depois vê os efeitos.
Beijo.
Sim, com certeza, já fiz muita terapia alternativa por aí, mas EMDR não é alternativa. É uma técnica desenvolvida para tratar Transtorno de Stress Pós-Traumático. Desenvolvida por pessoas que estudam essas conexões do cérebro de modo científico, não alternativo. É que como ainda é pouco utilizada no Brasil, fica parecendo coisa de bicho-grilo, pacha mama, mas não é não. É coisa da academia mesmo, dos estudiosos e seguidores do Dr. Sigmund Freud, hehe…
De qualquer forma, também é um atalho para as palavras.
É verdade, temos que considerar isso…
beijos!